Rolando Vezzoni
A partir do momento em que, etimologicamente, uma experiência estética é uma experiência sensorial, torna-se então uma experiência também existencial e ética.
Parece-me impossível diferenciar a ponderação racional e a experiência sensível, afinal, tanto se pensa quanto se sente com o corpo.
Somos um amontoado de partículas. Somos entes. A experiência vital (ou seja, estética e existencial) se dá quando este ente que somos se relaciona com o mundo. O mundo é um complexo de entes em relação, o que nos inclui (ao menos até onde eu sei).
Partindo deste mundo de entes em choque equacionado á nossa existência reflexiva formula-se a percepção, ainda que limitada por nossa sensibilidade.
Deixando claros estes pressupostos, agora eu pondero sobre o “belo”, que me parece a grande discução do campo da filosofia estética (Sigo aqui a linha de Espinoza).
Eu comi um beirute de rosbife sábado passado.
Somos um amontoado de partículas. Somos entes. A experiência vital (ou seja, estética e existencial) se dá quando este ente que somos se relaciona com o mundo. O mundo é um complexo de entes em relação, o que nos inclui (ao menos até onde eu sei).
Partindo deste mundo de entes em choque equacionado á nossa existência reflexiva formula-se a percepção, ainda que limitada por nossa sensibilidade.
Deixando claros estes pressupostos, agora eu pondero sobre o “belo”, que me parece a grande discução do campo da filosofia estética (Sigo aqui a linha de Espinoza).
Eu comi um beirute de rosbife sábado passado.
O beirute de rosbife, aos meus olhos, foi uma experiência estética que me levou diretamente á reflexão do belo (ao longo de minhas mastigadas).
Entendo essa relação em 5 etapas de raciocínio:
1- O mundo é relação de entes, e um ser é um ente que reflete sua entidade.
2- O amor é o conhecimento que um ser que foi alegrado tem daquilo que o alegra.
3- O ser é alegre quando está alinhado com o ente amado.
4- O belo é o que alegra, o dado do mundo que é apetecível para o ser que alegra.
5- O beirute de rosbife me alegra;
Portanto, com minha experiência estética de come-lo, se o beirute me alegra, então posso distintamente dizer que o beirute é belo. Posso até concluir que amei o beirute ao longo do período em que estivemos em relação. Indo até mais longe: Pelo fato de o beirute me alegrar mais que o Davi de Michelangelo, o beirute de rosbife é mais belo que o Davi de Michelangelo.
Poucos dados do mundo são mais belos que um bom beirute de rosbife, apetecível ao máximo. Primazia do belo. Gigantesca experiência tanto existencial quanto estética.
Entendo essa relação em 5 etapas de raciocínio:
1- O mundo é relação de entes, e um ser é um ente que reflete sua entidade.
2- O amor é o conhecimento que um ser que foi alegrado tem daquilo que o alegra.
3- O ser é alegre quando está alinhado com o ente amado.
4- O belo é o que alegra, o dado do mundo que é apetecível para o ser que alegra.
5- O beirute de rosbife me alegra;
Portanto, com minha experiência estética de come-lo, se o beirute me alegra, então posso distintamente dizer que o beirute é belo. Posso até concluir que amei o beirute ao longo do período em que estivemos em relação. Indo até mais longe: Pelo fato de o beirute me alegrar mais que o Davi de Michelangelo, o beirute de rosbife é mais belo que o Davi de Michelangelo.
Poucos dados do mundo são mais belos que um bom beirute de rosbife, apetecível ao máximo. Primazia do belo. Gigantesca experiência tanto existencial quanto estética.
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