terça-feira, 25 de março de 2014

The Magic of M.C. Escher

Capa de um dos meus livros sobre as obras e vida de M.C. Escher



    A predileção de Escher pelo contraste de preto e branco tem um paralelo na predileção pelo princípio da dualidade no seu mundo de pensamento: "O Bem não pode existir sem o Mal, e quando se aceita um Deus, então tem de se dar, por outro lado, um lugar equivalente a um Demônio. Isto é o equilíbrio. Vivo desta dualidade...". À intelectualidade da sua obra e ao zelo meticuloso com que ele a planeava, opõe-se a grande espontaneidade na vivência do belo na Natureza, nas experiências da vida quotidiana, na música e na literatura. Muito sensível, Escher tinha suas reações determinadas mais pelo sentimento do que pela razão, o que podemos perceber ao ler suas cartas neste livro "The Magic of M.C. Escher", um dos muitos que coleciono sobre o artista.


Stars


    A experiência estética é um estado afetivo de agrado e de prazer suscitado pela apropriação subjetiva de um objeto, seja a contemplação da natureza, a criação ou contemplação de um objeto de arte. Desta forma, colecionar livros relacionados ao Escher me parece ser, das experiências estéticas que tenho em meu cotidiano, a que mais aprecio. Não apenas pela contemplação de suas obras (que gosto muito, até tenho partes tatuadas em minha pele), mas por poder conhecer e desvendar sua personalidade curiosa com os textos e relatos. 



Butterflies


   "A minha obra de arte não tem nada a ver com as pessoas, nem com a psicologia. Não sei bem o que devo fazer com a realidade; a minha obra nao tem nada a ver com ela. Sei que isto é errado!... Sei que é nosso dever cooperar para que tudo seja melhor. Mas eu não tenho qualquer interesse na humanidade. Tenho um jardim grande, para manter afastada de mim toda essa gente [...]" - Maurits Cornelis Escher.


Three intersecting planes



Karoline Stein

Nenhum comentário:

Postar um comentário